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O RUGIDO DE SEBASTIAN VETTEL EM SINGAPURA

  • Writer: Automobile
    Automobile
  • Sep 23, 2019
  • 4 min read

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Singapura foi o palco da 15º corrida do campeonato de Fórmula 1. Um circuito apelidado de escaldante por todas as particularidades que o caracterizam: um traçado citadino composto por 23 curvas que percorrem a Marina de Singapura, com a temperatura e a humidade altas, três setores e três zonas de DRS.


A qualificação sorriu ao monegasco da Ferrari Charles Leclerc que conquistou a pole position. O jovem piloto conta já com cinco poles na carreira e ficou, mais uma vez, à frente do britânico Lewis Hamilton. Sebastian Vettel começou em terceiro e o jovem Max Verstappen era quarto. Valtteri Bottas partiu de quinto, Alexander Albon de sexto. Carlos Sainz começou em sétimo, na frente de Nico Hulkenberg. Lando Norris era nono, na frente de Antonio Giovinazzi a fechar o top 10.


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Pilotos a postos, equipas preparadas e semáforos apagados. Deu-se início a mais um Grande Prémio que começou com um excelente arranque de Charles Leclerc que de imediato se conseguiu afastar de Lewis Hamilton. O britânico da Mercedes não arrancou bem o suficiente para conseguir arrancar o monegasco do primeiro lugar, como tanto desejava. A situação esteve, por instantes, difícil para Hamilton que se viu obrigado a defender do ataque de Sebastian Vettel. Contudo, o piloto da Mercedes teve sangue frio e não cedeu, deixando o alemão na terceira posição.


O Grande Prémio de Singapura apresenta um dos circuitos mais desafiantes de todo o calendário de Fórmula 1. O início da corrida pareceu mostrar o contrário. Tudo estava calmo, quase parado. As ruas de Singapura pareciam estar ótimas para o passeio dos 20 pilotos. As estratégias das equipas eram impossíveis de decifrar. A primeira a contrariar a extrema lentidão da corrida foi a Ferrari que chamou Sebastian Vettel, a vinte voltas do início. A Redbull decidiu seguir a Ferrari e Max Verstappen dirigiu-se às boxes para também montar um novo jogo de pneus. A Ferrari voltou a atacar e desta vez chamou Leclerc, o monegasco que seguia na liderança e que acabou por cair para a oitava posição atrás do colega de equipa.


A Mercedes decidiu também chamar os pilotos às boxes, tendo começado por Valtteri Bottas. Lewis Hamilton liderava a corrida, na frente de Antonio Giovinazzi e Pierre Gasly. Sebastian Vettel era sexto, na frente de Charles Leclerc, sem dar hipótese de ultrapassagem ao colega de equipa. Max Verstappen mantinha-se na oitava posição, à frente de Valtteri Bottas. Os pneus de Hamilton apenas resistiram até à volta 26, quando se dirigiu à boxe para calçar pneus duros. Recomeçou a corrida na frente do colega de equipa.


 A 27 voltas do início, o Alfa Romeo de Antonio Giovinazzi seguia como líder da corrida. O Redbull de Pierre Gasly era segundo, na frente do sempre pressionante Renault de Daniel Ricciardo. Esta situação mostrou a outra face da moeda, uma vez que a liderar a corrida estavam pilotos que costumam estar nos lugares correspondentes ao segundo poletão, que era onde os cinco pilotos favoritos a ocupar o pódio – Sebastian Vettel, Charles Leclerc, Max Verstappen, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas – seguiam. A outra face da moeda provou o quão surpreendente tem sido esta temporada de Fórmula 1, por ter sempre o fator do desconhecido, o fator x que prende o espetador à televisão pela ânsia de saber aquilo que vai acontecer em pista.


A Ferrari não mexeu na posição dos pilotos e Sebastian Vettel “arregaçou as mangas” e decidiu assumir o controlo da corrida. De pé firme no acelerador e concentração ao nível máximo, o alemão da Ferrari viajou, de uma forma brilhante, de sexto para a primeira posição, na volta 31, depois de um pequeno chega para lá na ultrapassagem que fez a Pierre Gasly. Quatro voltas depois, os cinco favoritos estavam outra vez todos juntos: Sebastian Vettel na liderança e Charles Leclerc na segunda posição. Max Verstappen seguia em terceiro, na frente de Lewis Hamilton. Valtteri Bottas seguia em quinto.


Em poucas voltas, a corrida ficou decidida. Talvez possa estar a surgir uma pequena contradição, sendo que ainda agora mesmo referi o tal fator surpresa que ocorre em todos os Grandes Prémios. Afinal estava-se na volta 35, ainda faltava muito para dar por decidida a corrida. Contudo, o Grande Prémio de Singapura não seria o mesmo no ano de 2019 se não tivesse a presença do Safety Car. E não foi uma, nem duas, mas sim três vezes que o Safety Car foi obrigado a entrar em pista. Sebastian Vettel consolidou a sua vitória, controlando todos os pilotos do jeito que queria assim que o Safety Car saía de pista.


É o regresso do piloto alemão às vitórias. É a primeira dobradinha da Ferrari na temporada. O sorriso de orelha a orelha de Sebastian Vettel não deixava ninguém indiferente. Mas algo não estava bem com Charles Leclerc. O monegasco realmente estava feliz pela equipa, mas indignado por perder o lugar na posição mais alta do pódio. A situação pode até ser definida como um pau de dois bicos, uma vez que, por um lado, a estratégia da Ferrari acabou por beneficiar um pouco mais Sebastian Vettel, porque assim que o alemão se viu à frente do monegasco nada mais o parou até atingir a liderança. E, caso a Ferrari quisesse manter Leclerc na liderança, teria dado luz verde ao monegasco para ultrapassar o colega de equipa. No entanto, por outro lado, as circunstâncias da corrida são estas e, a determinado momento, todos os pilotos têm que se dirigir às boxes, correndo sempre o risco de perder posições.


A cidade do leão rugiu ao piloto alemão da Ferrari, Sebastian Vettel, que não vencia desde a temporada passada. Charles Leclerc, na segunda posição, deixou a Ferrari com a primeira dobradinha deste ano. Max Verstappen completou o pódio. Os homens da Mercedes ocuparam a quarta e quinta posição, com Lewis Hamilton na frente de Valtteri Bottas. Uma excelente corrida de Alexander Albon deixou o piloto na sexta posição, na frente do Mclaren de Lando Norris. Pierre Gasly conquistou a oitava posição. O Renault de Nico Hulkenberg terminou em nono, com Antonio Giovinazzi a fechar o top 10.


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A liderança no campeonato mantém-se para Lewis Hamilton que soma um total de 296 pontos. Valtteri Bottas é segundo com 231 pontos. Charles Leclerc é terceiro com 200 pontos. 


A Fórmula 1 segue para a Rússia para a décima sexta ronda do campeonato, entre os dias 27 e 29 de setembro. 


Madalena Costa


Foto de Capa – Fonte: Facebook Fórmula 1

Artigo corrigido por Rita Asseiceiro

 
 
 

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